A competição no mundo dos negócios é bastante feroz, mas ela parece ser ainda mais dura quando se trata de hotelaria. Ser “o” hotel do momento não é uma tarefa fácil; manter-se no topo é um desafio ainda maior.

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O crescimento acelerado de Miami – e de sua irmã, Miami Beach – intensificou a acirrada disputa entre os hotéis que servem de endereço para globetrotters que fazem do sul da Flórida seu playground durante o ano inteiro. Desde que o W South Beach Hotel foi construído, ele figura como um dos endereços top para hospedagem e diversão na cidade – lá reside um considerável número de brasileiros que compraram unidades de condo-hotel.

Passados alguns anos desde sua inauguração, é chegado aquele ciclo pelo qual todo hotel passa de renovação e aprimoramento de suas dependências. Não que no W South Beach isso não tenha sido feito antes, mas em menor escala (o lobby de hoje é bem diferente – e mais moderno – do que era um ano atrás). Agora o hotel começou a reformar todas as suítes e apartamentos do resort. Pelo que vi e vivi lá, com relação a uma dessas novas suítes é bom a concorrência começar a perder o sono, porque (para deixar as coisas num linguajar mais popular) “os caras botaram pra quebrar”… literalmente.

A decoração é moderna e clean, os espaços são amplos, o conforto total e a vista é maravilhosa. Difícil é querer sair de lá

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Já me hospedei várias vezes no W e posso listar os pontos positivos da propriedade. Um deles é, logo ao chegar, respirar seu clima alegre e festivo. O segundo é tomar café da manhã no The Dutch com direito a um dos mais saborosos waffles que eu já comi na vida. O terceiro: a beleza do mar, da praia e da área da piscina. Outro ponto positivíssimo: ter o querido Mr. Chow colado no lobby para deleite de nossos conterrâneos, que lotam o local todas as noites para saborear os famosos chicken satay e o delicioso pato à Pequim. E, para finalizar o dia, quem ainda tiver energia pode se jogar na pista de dança da Wall. Todos esses ingredientes ainda estão lá e bastariam para seduzir qualquer visitante. Mas, quando pisei na nova suíte E-WOW Ocean Escape, na hora pensei: não quero mais ir embora daqui.

 

Automação Residencial ajuda a tornar a maior parte dos equipamentos eletrônicos da sua casa automático. Imagine controlar o ar condicionado, a televisão, as luzes, a cortina ou mesmo a irrigação do jardim com alguns cliques no seu iPhone ou no iPad. É a sua casa inteligente com automação residencial.

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Fui “recepcionado” por uma sala clean muito bem decorada, com móveis dispostos num layout que cria espaços amplos, mas não menos aconchegantes, e de fácil circulação. Conforto e espaço é o que não falta nos mais de 200 metros quadrados com direito a três amplos quartos com banheiro, sala de estar e jantar, home theater e uma grande e bem equipada cozinha.

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Parecia, mesmo, que eu estava em minha própria casa. A designer Ana Busta, do Studio Busta, ambientou a suíte de forma moderna e “artística”. Ela foi a responsável também pela outra nova e exclusiva suíte do WSB, a E-WOW Penthouse, que, como o nome diz, traz todo o conforto e o luxo da sua “irmã” Ocean Escape acrescidos de um generoso terraço privativo e uma piscina particular.

A tecnologia – algo que valorizo muito em minhas hospedagens mundo afora – é de ponta. A automação na suíte é total: a TV Bang & Olufsen é controlada por um iPad e o toalete “inteligente” da japonesa Toto assusta os menos avisados com o abre e fecha autônomo das tampas e assentos. A banheira de imersão japonesa, com janela panorâmica e a linda vista para o mar azul-turquesa, é mais um item que reforça o máximo conforto da suíte.

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Desfrutanto tudo isso, vejo que faz sentido o valor investido na reforma desse paraíso suspenso: algo na casa de US$ 1,4 milhão por suíte. Não pude ficar lá para sempre, como imaginei por alguns instantes. Mas a vontade, depois dos maravilhosos dias que passei ali, é de voltar correndo para o WSB.