Os discos listados abaixo são verdadeiras guloseimas para se ouvir com fones de ouvido. De estilos radicalmente diferentes, cada um pode ser considerado um marco importante na história da produção fonográfica.  Vamos nos lambuzar!

 

John Coltrane, A Love Supreme, 1965 – Diz a lenda que a obra foi composta em um final de semana e gravada em uma única sessão. Técnicas minimalistas de gravação da época com os microfones Neumann U47 dão um palco sonoro sensacional. Música para relaxar e meditar, com certeza um dos 10 discos para se levar para uma viagem a Marte.

 

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Jimi Hendrix, Are You Experienced, 1967 – Como Odisseu, Hendrix cruzou o Atlântico para retomar o rock and roll de Clapton, Page, Townsend e cia. Solos de guitarra passeando entre os canais esquerdo e direito, distorções e efeitos eletrônicos inovadores para a época resultam em uma verdadeira tour de force sonora em 4 canais. ‘Scuse me while I kiss the sky!’

 

Soft Machine, Third, 1970 – Obra-prima do jazz rock psicodélico da famosa “Escola de Canterbury”. Lançado originalmente como um álbum duplo com uma faixa por lado. Destaque para “Slightly All The Time”, ideal para ouvir em casa depois de um dia de trabalho daqueles… Outro disco para a primeira missão a Marte.

 

 

Sex Pistols, Never Mind The Bollocks, Here’s The Sex Pistols, 1979 – Lançado no ano do Jubileu de Prata da rainha Elizabeth II e com uma proposta alternativa para o hino nacional da Inglaterra, foi o disco que salvou o rock and roll do tédio e dos excessos do final dos anos 70. Gravação tosca, mas com uma agressividade e um timbre de guitarra inigualáveis. God Save The Queen!

 

 

Donald Fagen, The Nightfly, 1981 – Uma das primeiras produções a utilizar um gravador digital, no caso uma máquina de 32 canais desenvolvida pela 3M, a mesma fabricante das fitas cassete e demais milhares de produtos. Disco muito utilizado nos anos 90 para testar e calibrar os sistemas de sonorização utilizados nos grandes shows. Obra-prima sonora do fundador do Steely Dan, provavelmente uma das gravações mais perfeitas da história.

 

 

Kraftwerk, Computer World, 1981 – Se Trans Europe Express, outra pérola do Kraftwerk, influenciou o movimento Rap / Hip Hop no final dos anos 70, este disco deu origem ao movimento Techno e todas as suas derivações. Sons sintéticos exclusivos da banda que projetava os seus próprios sintetizadores e baterias eletrônicas. It’s more fun to compute!

 

Frank Zappa, Shut Up and Play Your Guitar Vols.1,2 & 3, 1982 – Album triplo de solos do guitarrista, maestro e mais importante compositor americano desde Cole Porter, acompanhado por um dream team composto de Steve Vai, Jean Luc Ponty e Terry Bozzio, entre outros. Um disco para quem leva a sua coleção a sério.

 

Andy Summers & Robert Fripp, Bewitched, 1984 – Segunda colaboração entre o guitarrista do Police e o líder do King Crimson, é a trilha sonora perfeita para aquela longa viagem de avião. O contraste entre o minimalismo de Summers com as texturas complexas de Fripp e os seus racks de efeitos “Frippertronics” são uma agradável surpresa para os ouvidos. O primeiro disco da dupla “I Advance Masked” também entraria nessa lista.

 

 

Public Enemy, It Takes a Nation of Millions to Hold us Back, 1988 – Uma montanha russa sonora intensa de uma hora com samples de Isaac Hayes, Stevie Wonder e James Brown entre outros. E uma aula de história da música negra norte americana contemporânea, certamente o disco mais importante do Rap / Hip Hop. Um disco para testar os graves do seu fone. Bring the noise!

 

 

Jeff Buckley, Grace, 1994 – Com uma carreira e uma vida tragicamente curtas, deixou um dos discos mais lindos da década de 1990. Os vocais são tão intimistas que parece que você está do lado dele durante a gravação. Destaque para a versão de “Hallelujah” de Leonard Cohen. A trilha sonora perfeita para fazer as pazes com a sua cara metade.