“Aos oito anos de idade, quando meus pais me autorizaram a mudar todo o meu quarto, desenhei os meus móveis conforme minhas necessidades estéticas e espacial. Naquele momento ficou definido a minha profissão e o profissional que me tornei”, relembra Maximiliano Crovato.

Após duas décadas de carreira, o designer acaba de lançar peças que fazem parte de sua Coleção Geométrica de móveis pensados a partir de formas como cilindros, pirâmides e prismas. São cadeiras, taburets, sofá, gabinete, bar e mesas – de jantar, centro e lateral – em edição limitada (numerados e assinados). “Me fascina o futurismo e o glamour dos anos 70, com seus metais dourados, espelhos e vidros fumê, acrílicos, carpetes de peles e móveis laqueados. Todos esses materiais, assim como a estética, foram muito marcantes na minha infância no período da minha formação, quando estava despertando o meu interesse por esse universo. Cito ainda a importância de Memphis com inspirações art déco e pop art, outros dois movimentos que gosto muito, e todo o maximalismo da Itália que deve estar no meu DNA por ser descendente de italianos”, ele explica

 

Mesa lateral Donata (Foto: Divulgação)

Crovato comenta ainda o passo a passo de seu processo criativo: “Inicia com uma pesquisa sobre a inspiração (venha ela da arquitetura, design, moda ou arte);  depois o estudo de cores; na sequência os croquis seguido dos desenhos técnicos, moldes e maquetes em escala real e, por fim, o protótipo”, acrescenta o criador que lista ainda os profissionais que o inspiram – Ettore Sottsass, Pierre Cardin e Oscar Niemeyer. “Entregar o belo é uma necessidade constante que me move, é a beleza e a paixão pelo que faço que me faz criar ambientes e objetos para compor esses espaços”, concl

Mesa Lateral Franca (Foto: Divulgação)