As caixas acústicas wireless para home theater surgiram nos mesmos padrões nos quais as caixas de som convencionais foram criadas. Então, surge a dúvida: como elas funcionam e o que faz com que elas sejam tão especiais?  Vamos entender um pouco mais sobre isso.

Vantagens  das caixas de som com wireless

Além de não ter nenhum fio na conexão das caixas de som, o wireless ajuda a simplificar o seu ambiente, pois você pode posicionar as caixas onde quiser sem se preocupar em tropeçar ou precisar esconder os fios.

Entendendo o básico

Já parou para pensar em como o som se propaga nessas simples caixas? Entenda: a peça que vibra com a saída do som é chamada de cone ou diafragma, uma superfície flexível que se move para fora e para dentro. É o diafragma que vai criar as mudanças na pressão atmosférica, vibrando e “criando” o som.

Como ocorre a vibração

No centro do cone fica acoplado um eletroímã, chamado de bobina. Existe também o ímã permanente, que mantém o campo magnético sem eletricidade, localizado atrás da bobina do outro lado do cone. O ímã do centro do diafragma e o que fica atrás da bobina fazem com que as caixas de som tenham força para puxar e empurrar na hora da propagação do som.

Isso acontece porque os ímãs têm dois polos: o norte e o sul. O ímã permanente tem sempre os mesmos polos norte e sul, mas os eletroímãs podem ter polos variados, que mudam de acordo com o fluxo da eletricidade. Essa variação faz com que o campo magnético do ímã permanente empurre e puxe a bobina, induzindo o diafragma a fazer o seu trabalho.

HOME THEATER

 

Os atuais padrões de transmissão e o sistema wireless

Os sistemas atuais trabalham com a transmissão de um protocolo chamado SKAA, um padrão de alta qualidade que usa dispositivos portáteis como fontes de sons. Esses sistemas podem ser conectados a qualquer gadget sem fio que tenha o suporte SKAA.

Por operar na banda de frequência de 2,4 GHz, amplamente usada por aparelhos eletrônicos sem fio em todo o mundo, o SKAA adotou um protocolo patenteado, denominado Walking Frequency Diversity (WFD) para evitar conflitos com outros equipamentos.

As caixas acústicas têm sido refinadas de várias formas com o passar dos anos. As peças agora são desenhadas geometricamente com o auxílio de um software que ajuda a encontrar o seu melhor formato. Elas são revestidas em cerâmica anodizada com ouro, uma modelagem que melhora a alta frequência da saída do som.

Os principais condutores são feitos de material rígido, originalmente desenvolvido para motores a jato. Os fabricantes garantem que são altamente resistentes a flexões ou dobras.