Práticas e charmosas, as caixas de embutir são imbatíveis no que se refere à discrição, permitindo a instalação de um sistema 7.1 sem que nenhum produto do gênero fique à vista. Também estão disponíveis em várias opções de formatos (podem ser redondas, quadradas ou retangulares) e com diversas cores e acabamentos.
Com a entrada dos fabricantes nacionais e a redução dos preços, o mercado de caixas de embutir está bem aquecido. Os custos caíram e o usuário encontra modelos para as mais diversas aplicações.
Neste segmento, há as caixas de parede, chamadas de in-wall, e as de teto (in-ceiling). Quase todas aceitam os dois tipos de posicionamento, embora a maioria dos projetistas/usuários prefira embutir as caixas no forro de gesso.
Dica: tenha o melhor som de caixas de teto com uma boa instalação
Em tese, qualquer pessoa com uma experiência em corte de gesso pode instalar caixas no teto. Um gabarito de corte desenhado pelo fabricante com as dimensões ligeiramente menor que as da moldura do painel costuma ser fornecido na embalagem. Mas é o profissional especializado que entenderá as definições exatas de posicionamento de um sistema, seja 7.1 ou 5.1.2 (Dolby Atmos), a se adequar tanto à tela quanto ao local dos ouvintes.
Na dúvida, exija do instalador a fixação da caixa utilizando todos os seus feixes, sem negligências, para evitar o risco de acidente com as vibrações geradas pelo falante. Em uma má instalação, essas trepidações afetam significativamente a definição sonora, principalmente se algum gesseiro desavisado esquecer arames soltos, parafusos ou alguma ferramenta sobre o forro.
O gesso acartonado quando bem estruturado reduz as chances de vibrações. Contudo, se o orçamento permitir, veja com um marceneiro de sua confiança a possibilidade de um forro em MDF, com seções internas revestidas por manta acrílica para cada caixa. Nesse caso, os resultados acústicos podem ser surpreendentes.